O diretor-geral do DAER (Departamento de Estradas Autônomas de Rodagem), Vicente Paulo Pereira, culpa justamente as forças das águas pelo incidente com a ponte. De acordo com ele, o projeto não foi feito para suportar o impacto causado pela cheia do rio Jacuí causadas pelas chuvas fortes que atingiram a região.
- Em principio, se realmente a água bateu nas vigas esse esforço é muito forte, o projeto não foi feito pra isso e possivelmente pode ter sido pelas condições pluviométricas que ocorreram fora do padrão de projeto.
- Essas vistorias são regulamentadas por normas técnicas, eles exigem que o técnico possa olhar bem de perto, praticamente a distancia que ele possa tocar com a mão nas peças.
Nova ponte
O Exército deve instalar em até 15 dias uma ponte flutuante que substituirá provisoriamente a ponte sobre o rio Jacuí que desabou na terça-feira (5) e causou até agora a morte de 3 pessoas. Uma delas é vice-prefeito da cidade, Hilberto Boeck, que estava no local para avaliar as condições da estrutura da ponte. Outras duas pessoas permanecem desaparecidas.
Segundo as Forças Armadas, apenas caminhões com até 60 toneladas poderão passar pela ponte flutuante. Além disso, será permitida a passagem de somente um veículo por vez. O trabalho será executado pelo 3º Batalhão de Engenharia de Combate do Exército, com sede em Cachoeira do Sul, na Região Central do Estado.
Segundo o Daer, para reconstruir a ponte novamente serão necessários cerca de R$ 10 milhões. Apesar de cerca de um terço dos 314 metros ter sido tragado, Vicente Paulo Pereira afirmou que o restante da estrutura não poderá ser reaproveitado.
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