Fabricantes de superesportivos como o Lamborghini Murcielago LP 670-4 Superveloce que você vê nas fotos estão passando por uma crise de identidade. Afinal, como continuar a produzir modelos cada vez mais velozes sem desrespeitar as severas leis de emissões de poluentes.Para o presidente da empresa italiana, Stephan Winkelmann, a receita não está na produção de motores maiores e mais potentes, mas na eliminação de peso dos atuais modelos para melhorar a relação peso/potência, que atualmente é de 2,3 kg por cavalo.
- Mais potência significa maior consumo de combustível e, consequentemente, emissões de CO2 elevadas. A saída é substituirmos materiais pesados como o aço por ligas mais leves como alumínio e fibra de carbono – afirmou Winkelmann.
Outro desafio é melhorar a aerodinâmica, algo bem difícil no caso dos superesportivos, e usar tecnologias inovadoras como a stop/start, que desliga o motor toda vez que o carro está parado e liga, automaticamente, quando o motorista pisa no acelerador. Isso, porém, não será visto tão rapidamente em modelos da tradicionalíssima fabricante italiana.
O Murcielago LP 670-4 Superveloce é o modelo mais novo da Lamborghini, apresentado no último Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça. Com apenas 350 unidades produzidas, o superesportivo é equipado com um motor V12 de 6,5 litros, que rende 670 cavalos de potência e atinge os 342 km/h de velocidade máxima. O câmbio manual tem seis marchas, mas basta usar a primeira delas para o Murcielago atingir os 100 km/h em apenas 3,2 segundos.
(R7)
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