“Eu mereço”, gritou.
Barros agradeceu o envolvimento da comunidade no carnaval da escola, que é formada, em sua maioria, pelos moradores do Morro do Borel. O carnavalesco agradeceu também ao presidente da escola, o português Fernando Horta.
A Unidos da Tijuca é identificada com a comunidade de portugueses que vivem no Rio.
“Demora, demora, mas chega. Depois de várias tentativas, chegou a hora. Esperei, esperei e veio. A vitória é a melhor possível. [Foi] um belíssimo carnaval. Parabéns a todas as outras escolas também, todas fizeram um belo espetáculo, mas esse é nosso, é da Tijuca. O segredo foi se dedicar e trabalhar muito”, afirmou logo após saber do resultado.
“Queria agradecer a todo mundo que participou. Eu só acreditei na vitória do meio [da apuração] para a frente”, disse o carnavalesco Paulo Barros.
“Quero dividir essa vitória com o meu marido, o Rodrigo, que também é coreógrafo da Tijuca. Valeu cada gota de suor”, afirmou Priscilla Mota, coreógrafa da Tijuca.
Nascido em Nilópolis, onde cresceu ligado à Beija-Flor, Paulo Barros aprendeu a criar figurinos com o mestre Joãosinho Trinta. Em 1994, ele estreou como carnavalesco na vizinha Faladeira, do Grupo de Acesso.
Em 2004, pela primeira vez no Grupo Especial, à frente da Unidos da Tijuca, ele criou uma alegoria que marcou a história do carnaval ao criar uma alegoria humana, o carro do DNA. Em três anos, Paulo conquistou para a escola três vice-campeonatos e meia dúzia de estandartes de ouro. Em 2007, ele passou pela Viradouro e Vila Isabel e acabou voltando à Unidos da Tijuca para o Carnaval 2010.
O carnavalesco estudou arquitetura e artes plásticas. Antes de encontrar a realização no carnaval, foi comissário de bordo e professor de inglês.
0 comentários:
Postar um comentário