Com o enredo "Brasil de todos os deuses", a Imperatriz Leopoldinense entrou às 22h28 deste domingo (14) na Marquês de Sapucaí para mostrar a formação religiosa do Brasil. A escola precisou correr ao fim do desfile para não perder pontos por ultrapassar o tempo limite de desfile: ela usou 1h21 minutos, apenas um abaixo do máximo permitido.
E foi justamente o primeiro dos seus oito carros o responsável por momentos de tensão durante o desfile e por quase comprometer a evolução da agremiação. Os integrantes da escola tiveram dificuldade na condução do carro abre-alas, "A Coroa das Divindades".
A desafio dos responsáveis pelo movimento da escola foi manter em linha reta um par de cavalos alados que levavam ninfas e antecediam a parte principal do carro. Por não estarem acoplados à alegoria central, os pequenos carros teimavam em se dirigir para a lateral do sambódromo.
A agremiação apresentou 46 alas, cada uma com uma média de até 100 pessoas, chegando a um número final de aproximadamente 3.800 componentes.
Coreografada por Regina Sauer, os integrantes da comissão de frente representam "O homem em busca de Deus". A evolução do grupo contava com sete "blocos" de pedra que se moviam e acompanhavam a dança dos integrantes. A fantasia iluminada de um dos foliões chamou a atenção do público.
A bateria do mestre Marcone manteve a tradição da paradinha. Inspirados pela rainha Luiza Brunet, os integrantes realizaram a parada dos instrumentos em alta classe: durante o movimento, uma espécie de batuque manteve a cadência da escola.
A Imperatriz Leopoldinense contou ainda com uma simpática ala das baianinhas logo atrás da ala das crianças. Com fantasias luxuosas, a meninas, a maioria crianças de 7 a 12 anos, rodopiaram ao som do samba-enredo, na voz do puxador Dominguinhos do Estácio. Por causa do tempo, a alas passaram em ritmo acelerado.
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