A Viradouro foi a quarta escola a desfilar, com o enredo "México - paraíso das cores, sob o signo do sol". O desfile começou à 1h36 desta segunda-feira (15).
Diego Rivera, Frida Kahlo, Emiliano Zapata e Virgem de Guadalupe são alguns dos personagens que ajudam a montar o retrato do México. Chaves e Chapolim aparecem como as figuras divertidas e caricatas para ajudar a dar a cara do povo mexicano, simbolizando sua animação e alegria, muito parecidas com as do Brasil.
A escola apresentou o enredo dividido em nove carros alegóricos e 34 alas. Foram cerca de 4 mil componentes no desfile. A comissão de frente fez uma homenagem a pintora Frida Kahlo, evoluindo com elementos que reproduziam o quarto da artista
O carro abre-alas representou "A Criação - A mistura das raças e as cores da Vida". Formado por duas alegorias acopladas, representam uma tela de Diego Rivera. Na visão do artista, o povo era miscigenado em sua origem e é retratado iluminado pelo sol.
A segunda alegoria, "Sob o signo do sol, resplandece o sagrado", representou a "pedra do sol", um calendário que marca o início e o fim da civilização asteca. No terceiro carro, "Nas sombras da dor, o invasor", a escola lembra Hernan Cortez, que dizimou os astecas.
Um dos carros mais elaborados foi a quarta alegoria, "Para o fundo do mar da ambição". Nele, um grande monstro marinho estava representado. Ele envolvia um navio pirata, como se o levasse para o fundo do oceano. Sobre o carro, piratas simulavam uma briga pelas riquezas latinas.
Na concentração, o último carro da escola apresentou problemas de acabamento. Plumas que decoravam toda a parte posterior da alegoria caíram. O carro foi utilizado mesmo sem os detalhes.
A bateria desfilou fantasiada de Jack Sparrow, o pirata do caribe. À frente dos ritmistas estava a filha do presidente da Viradouro, Marco Lira, a desfilar como rainha de bateria da escola. A menina Júlia de Souza Lira, de 7 anos, obteve na Justiça o direito de se apresentar e usou uma saia e um top, com plumas roxas e detalhes em prata.
A fantasia representa o "tesouro dos piratas.
Mestre Jorjão voltou a comandar a bateria após 12 anos de ausência. Em 1997, ele ajudou a escola a conquistar seu único título. No desfile deste ano, repetiu a inesquecível paradinha funk. A apresentação dos ritmistas foi um dos destaques da agremiação.
G1
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