Grande Rio relembra quatro desfiles clássicos da Sapucaí em uma só alegoria

Em 25 anos, não falta história para contar na Marquês de Sapucaí. É o que defende a Grande Rio, escola de Duque de Caxias que quer conquistar o título inédito contando relembrando grandes momentos que passaram pela Avenida. Como foram muitos os carnavais emblemáticos, a solução para o carnavalesco Cahê Rodrigues foi agrupar muitos desfiles numa só alegoria. O quarto carro, “Fábrica de sonhos”, homenageia os artistas do barracão e suas delirantes criações que são aplaudidas pelo público.

“A partir da mente do carnavalesco, representada na frente da alegoria, surgem imagens que se eternizaram em 25 anos de Sambódromo, como o preto-velho do Salgueiro em 1992, a mangueira de Braguinha na verde e rosa em 1984 e o menino jogando videogame na Mocidade em 1993”, cita Cahê Rodrigues.

O destaque principal do carro é a mais famosa alegoria de Joãosinho Trinta, o Cristo Mendigo, que desfilou coberto por um plástico pela Beija-Flor em 1989. Na época, a escultura criou polêmica com a Igreja Católica. Mais de 20 anos depois, ela volta também ensacada na Grande Rio, mas não é essa apenas a única referência ao carnavalesco. A terceira alegoria da tricolor caxiense presta uma homenagem ao próprio desfile do Cristo, o célebre “Ratos e urubus, larguem minha fantasia”.

“O Joãosinho será destaque no nosso carro e vai anunciar, na Grande Rio, sua despedida do carnaval. Ele vai desfilar numa altura de três metros, acompanhado de toda sua equipe médica”, conta Cahê.

A Grande Rio é a quarta escola a desfilar na segunda-feira (15), com o enredo “Das arquibancadas ao camarote nº1, um ‘grande rio’ de emoção na apoteose do seu coração”.

- Globo.com