Em seguida, a Mancha utilizaria outro artifício para “brilhar”: uma chuva de papel picado acompanhou o abre-alas. Com um refrão simples e fácil de cantar, o samba-enredo prestou uma homenagem aos mestres que ajudaram a escola em sua trajetória. “Eu bato no peito, sou Mancha Verde até morrer. Aos mestres, com carinho, vou cantar. Em verde e branco, eternizar”.
Com 3,5 mil componentes e 250 ritmistas da bateria, a escola entrou confiante no Anhembi às 3h05 deste sábado (13) e terminou o desfile 64 minutos depois, um minuto antes de se esgotar o tempo.
A comissão de frente contou com 11 componentes e uma bailarina, que representou a lenda grega de Orfeu. As alas seguintes retrataram a educação em Esparta e as mães de Atenas.
No abre-alas, homenagem à Grécia, com foliões representando Aristóteles, Platão e deuses como Atena. Um templo chinês foi o tema do segundo carro, com referências ao teatro, dança e a instrumentos musicais.
O carro seguinte mostrou o encontro de portugueses com a cultura indígena no Brasil. Duas esculturas de índios ao lado de um pajé trouxeram uma Cruz de Malta em cima.
No quarto carro, a Mancha Verde destacou o papel da internet na difusão de informação e lembrou o educador Paulo Freire. Encerrou o desfile o carro “Tributo aos mestres”, que homenageou mestres do samba como Nenê, da Vila Matilde, e Mãe Cleusa.
Pela sexta vez, Viviane Araújo desfilou como a rainha de bateria da Mancha. Ela integrou o abre-alas com uma fantasia de rainha da dinastia T'ang.
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