Tradição em seus desfiles, a escola buscou inovações, mas precisou de todos os 65 minutos disponíveis para apresentar seu carnaval. Na comissão de frente, os passistas reproduziram o duelo entre São Jorde e o dragão. Mecanismos desenvolvidos por profissionais de Parintins deram movimento às asas que representavam os dragões. Com o peso de 15 kg para carregar, dois passistas chegaram a desmaiar e foram socorridos ao fim do desfile.
No segundo carro, "A Forja de Vulcano", o carnavalesco Fábio Borges simbolizou as forjas de Vulcano. No alto da alegoria, um equipamento simulava explosões dos vulcões e expelia chamas. Agentes do Corpo de Bombeiros acompanharam a alegoria, que não apresentou problemas.
Além de ser a escola com o maior número de integrantes até o momento em que desfilou, ela também se destacou pela altura e comprimento dos carros. Em sua quarta alegoria, "Trilhando ao progresso", a escola representou a Estátua da Liberdade e a Torre Eiffel.
O tamanho dos carros foi problema na hora de tirar as alegorias da dispersão. Quando o quinto deixava a passarela do samba, o segundo carro ainda estava preso na área destinada à saída da agremiação do sambódromo.
Três cores predominam nos carros e fantasias da Vila Maria: amarelo, laranja e vermelho. Entretanto, o carnavalesco soube combinar outras cores e diversificar o visual da agremiação no Anhembi. A escola levou cinco carros alegóricos para a Avenida, todos acoplados. A Unidos de Vila Maria teve 27 alas e cerca de 4 mil componentes.
Marina Maria de Oliveira Antonio e Rodrigo Antonio Bernardo, mãe e filho, formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola. Os cerca de 250 integrantes da bateria são comandados por Vladimir Augusto Ferreira, o Mestre Mi.
À frente dos ritmistas, vem a rainha de bateria Priscila Bonifácio. A madrinha de bateria, a dançarina Scheila Carvalho, desfila grávida e monitora seus batimentos cardíacos com o auxílio de um médico.
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