sábado, 13 de fevereiro de 2010

Rosas de Ouro chama folião 'na palma da mão' para cantar samba sobre chocolate

A Rosas de Ouro apostou num desfile com fantasias e coreografias caprichadas e tema "saboroso" para tentar conquistar o título do carnaval deste ano. Sexta escola a desfilar no primeiro dia de apresentações no Anhembi, em São Paulo, a escola procurou empolgar com o cheiro de chocolate na avenida, "paradinhas" da bateria e chamando o público "na palma da mão".

Antes da Rosas de Ouro, passaram pelo Anhembi a Imperador do Ipiranga, Leandro de Itaquera, Acadêmicos do Tucuruvi, Mancha Verde e Vila Maria.

"Este é o nosso ano. Este campeonato é nosso e ninguém vai tirar", disse o intérprete Darlan, em uma espécie de "grito de guerra" no início do desfile. No ano passado, a escola ficou em terceiro lugar.




Este ano, a Rosas de Ouro contou a história do cacau e da produção do chocolate. A escola entrou na avenida às 5h31 com 3,5 mil componentes, divididos em 22 alas. Logo nos primeiros minutos, enfrentou problemas. Alguns integrantes da comissão de frente chegaram atrasados.

A comissão representou a chegada dos espanhóis ao Golfo do México, que foram recebidos como deuses pelos povos nativos. O engano significou a morte para os nativos, os olmecas. Com isso, o cacau acabou levado para a Europa.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Luiz Antonio Butinhão Junior e Sueli Aparecida Riça Costa, foi apelidado pelo carnavalesco da Rosas de Ouro de 'cacau-rosé'.

No abre-alas, um templo sagrado mostrou o imperador Montezuma, que tomava a bebida feita do cacau em taças de ouro, que descartava depois para mostrar que o cacau valia mais que o ouro.

No abre-alas, a escola fala sobre a descoberta do cacau pelos espanhóis. A bateria, que vem com 250 ritmistas, lembra o filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e o personagem Willy Wonka. Além de rainha de bateria da escola, Ellen Roche também simboliza a rainha da Fábrica de Chocolate.



No segundo carro, o fascínio dos espanhóis pela bebida. Máquinas que produziam cascatas de chocolate derretido se encarregavam de deixar os foliões com água na boca.

No carro seguinte, uma homenagem ao museu do chocolate, em Colônia, na Alemanha. O quarto carro trouxe o chocolate como um presente. A escola mostrou bombons e a paixão despertada nos homens.

Um gigante cesto de ovos de Páscoa com braços, pernas e a cabeça de um coelho encerrou o desfile com tranquilidade. A escola fechou a passagem pelo Anhembi com o dia amanhecendo.

Globo.com/Carnaval2010

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